A importância da Educação Financeira

Publicado em 09/09/2016 .

Vamos combinar uma coisa? Todos nós precisamos de dinheiro. Alguns sempre acham que precisam de mais, outros estão tentando diminuir sua dependência, mas uma coisa é certa: viver sem ele é muito difícil, para não dizer praticamente impossível!

E você já reparou que independentemente dos grupos – seja dos insaciáveis ou dos contidos – sempre existe uma parcela de pessoas para as quais a tarefa de cuidar corretamente do dinheiro é considerada chata ou mesmo árdua? Esta característica se torna um problema quando leva a pessoa a mentir para si mesma como forma de fugir do seu pior pesadelo: as temidas finanças pessoais! Sim, as finanças pessoais, pois várias dessas mesmas pessoas convivem bem com finanças em seus empregos, elaborando e controlando orçamentos corporativos, mas não o fazem com a mesma diligência e competência em sua própria vida.

Agora, pare e pense racionalmente: para realizar alguns objetivos na vida como a casa própria, a faculdade dos filhos ou mesmo a tão sonhada aposentadoria, a gestão adequada do dinheiro ao longo da nossa vida pode ser uma forte aliada. O mais importante é definir sonhos concretos. “Preciso guardar dinheiro para quê? É a ausência de sonhos que causa o descontrole financeiro. “Antes de fazer contas, é preciso mudar o modelo mental”, diz o educador Reinaldo Domingos, mestre em educação financeira e presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin). E não se descuidar do tempo, que “... é um aliado, mas ele [o tempo] pode se tornar um inimigo se você deixar para investir tarde demais”, explica o educador.

Neste sentido, a educação financeira é uma ferramenta que auxilia na mudança de hábitos do cotidiano, sem envolver grandes mistérios ou complexidades. “Olhe para as pessoas que nem são alfabetizadas, mas que conseguem ser independentes financeiramente. Basta ter um comportamento correto para realizar desejos”, observa Domingos. Segundo ele, sempre dá para guardar dinheiro, não importa o tamanho do seu orçamento. Como em um tratamento médico, primeiro é preciso fazer o diagnóstico. Durante um mês, com a ajuda de aplicativos ou de planilhas financeiras, descubra quanto você gasta e quais são suas principais despesas. Depois, faça uma faxina financeira, elegendo onde dá para economizar. “Sempre dá para reduzir 30% do orçamento de qualquer família”, garante Domingos.

Se você acha importante ouvir e debater sobre este tema,
reserve sua agenda para a tarde do dia 21/09.

Esperamos você para esse debate!