Informativo de Rentabilidade Jan/2016

Publicado em 01/03/2016 .

Rentabilidade do Plano BD 

 

O Plano de Benefícios Previdenciários BDMG, que possui sua carteira de investimentos composta pelos segmentos de Renda Fixa, Renda Variável, Investimentos Estruturados, Imóveis e Operações com Participantes, apresentou, em Janeiro de 2016, um retorno de 1,04%, representando uma diferença de -0,38 pontos percentuais sobre sua meta atuarial (1,42% no mês, equivalente a IPCA+5,72% ao ano). O retorno total dos investimentos do plano é explicado pelo resultado de cada segmento de acordo com seu respectivo percentual de alocação, descritos nos quadros abaixo:

 

O segmento de Renda Fixa, que segue representando aproximadamente 81% do total dos recursos do plano, é composto por Certificados de Depósito Bancário (CDB), Fundos de Renda Fixa, Debêntures e Fundos de Direitos Creditórios (FIDC), além dos títulos públicos federais indexados à inflação (NTN-B).

Os CDBs e Fundos de Renda Fixa são utilizados para realizar a gestão da liquidez imediata dos recursos do plano e possuem remuneração atrelada à taxa de juros (Selic e CDI). Em janeiro, os Fundos de Renda Fixa apresentaram retorno de 1,19% e sua exposição foi reduzida com objetivo de aumentar a alocação em ativos indexados à inflação, passando de cerca de 15% para 2% ao longo do mês. Esta alteração também ocorreu em função da expectativa da taxa Selic ao longo do ano de 2016 não sofrer elevação e, como consequência, oferecer um juro real que não será capaz de pagar o custo atuarial.

As debêntures, que são títulos de dívida corporativa de médio e longo prazo, representavam ao final do mês de janeiro 3,8% do segmento e apresentaram rentabilidade de 1,83%, superando a meta atuarial do plano. Os títulos desta categoria em carteira são papéis indexados em CDI, IPCA e IGPM.

Os FIDCs, que são fundos de investimentos em que a maior parte dos recursos é destinada à aquisição de direitos creditórios provenientes de recebíveis de empresas de diversos segmentos, representavam 4,5% do segmento e apresentaram rentabilidade de 1,38% no mês, pouco abaixo da meta atuarial. Estes fundos têm como rentabilidade alvo um índice de referência (IPCA ou CDI) mais uma taxa de juros pré-fixada.

Por fim, as NTN-Bs marcadas na curva representavam aproximadamente 69% do segmento e apresentaram retorno de 1,47% no mês de janeiro, enquanto as NTN-Bs marcadas a mercado representavam cerca de 20% do segmento e apresentaram retorno de -0,06% no mês. Estes títulos marcados a mercado apresentaram desempenho negativo em função do aumento das taxas de juros reais ocorridas neste mês. Esta alocação tem como objetivo aproveitar uma oportunidade de venda desses títulos antes do vencimento, com um elevado retorno, que deverá ocorrer em função da redução dessas taxas com a melhoria das condições políticas e econômicas do país. Vale destacar que se estes papéis não forem vendidos antes do vencimento o retorno obtido será equivalente à taxa contratada na compra, que é bem acima da meta do plano.

O segmento de Operações com Participantes, que representa 1,7% da carteira obteve retorno de 2,01% no mês (0,58 p.p. acima do atuarial).

Os segmentos de Renda Variável, Imóveis e Investimentos Estruturados apresentaram rentabilidade de -3,76%, 0,22% e 0,40% e representavam, ao final de janeiro, 3,9%, 5,4% e 6,9% da carteira, respectivamente. Estes três segmentos, que juntos representavam 16,2% do total dos investimentos, basicamente explicam o não atingimento da meta atuarial neste mês.

 

Rentabilidade do Plano CV

 

O Plano de Benefícios Previdenciários CV, que possui sua carteira de investimentos composta pelos segmentos de Renda Fixa, Renda Variável, Investimentos Estruturados e Operações com Participantes, apresentou, em Janeiro de 2016 um retorno de 1,08%, representando uma diferença de -0,20 pontos percentuais sobre sua meta (1,29% no mês, equivalente a IPCA+4,00% ao ano). O retorno total dos investimentos do plano é explicado pelo resultado de cada segmento de acordo com seu respectivo percentual de alocação, descritos nos quadros abaixo:

 

 

O segmento de Renda Fixa, que representa aproximadamente 89% do total dos recursos do plano, é composto por Certificados de Depósito Bancário (CDB), Fundos de Renda Fixa, Debêntures e Fundos de Direitos Creditórios (FIDC), além dos títulos públicos federais indexados à inflação (NTN-B).

Os CDBs e Fundos de Renda Fixa são utilizados para realizar a gestão da liquidez imediata dos recursos do plano e possuem remuneração atrelada à taxa de juros (Selic e CDI). Em janeiro, os Fundos de Renda Fixa apresentaram retorno de 1,03% e sua exposição foi reduzida com objetivo de aumentar a alocação em ativos indexados à inflação, passando de 14,1% para 7,4% ao longo do mês. Esta alteração também ocorreu em função da expectativa da taxa Selic ao longo do ano de 2016 não sofrer elevação e, como consequência, oferecer um juro real que não será capaz de pagar o custo atuarial.

As debêntures, que são títulos de dívida corporativa de médio e longo prazo, representavam ao final do mês de janeiro 6,3% do segmento e apresentaram rentabilidade de 3,21%, superando a meta atuarial do plano. Os títulos desta categoria em carteira são papéis indexados em CDI e IPCA.

Os FIDCs, que são fundos de investimentos em que a maior parte dos recursos é destinada à aquisição de direitos creditórios provenientes de recebíveis de empresas de diversos segmentos, representavam 4,8% do segmento e apresentaram rentabilidade de 1,49% no mês, também superando a meta atuarial. Estes fundos têm como rentabilidade alvo um índice de referência (IPCA ou CDI) mais uma taxa de juros pré-fixada.

Por fim, as NTN-Bs marcadas na curva representavam aproximadamente 48,5% do segmento e apresentaram retorno de 1,48% no mês de janeiro, enquanto as NTN-Bs marcadas a mercado representavam cerca de 32,7% do segmento e apresentaram retorno de -0,03% no mês. Estes títulos marcados a mercado apresentaram desempenho negativo em função do aumento das taxas de juros reais ocorridas neste mês. Esta alocação tem como objetivo aproveitar uma oportunidade de venda desses títulos antes do vencimento, com um elevado retorno, que deverá ocorrer em função da redução dessas taxas com a melhoria das condições políticas e econômicas do país. Vale destacar que se estes papéis não forem vendidos antes do vencimento o retorno obtido será equivalente à taxa contratada na compra, que é bem acima da meta do plano.

Os segmentos de Operações com Participantes, Renda Variável e Investimentos Estruturados apresentaram rentabilidade de 1,91%, -2,76% e 0,94% e representavam, ao final de janeiro, 1,9%, 0,4% e 7,5% da carteira, respectivamente.